Estes resumos são resultados de uma produção de texto realizada pelos alunos em sala de aula. Divididos em grupos tiveram como referência para a produção dos resumos, pesquisas realizadas na internet e o livro adotado pela Escola: VICENTINO, Cláudio. Viver a História – Ensino Fundamental 6ª série. São Paulo: Scipione, 2006. Assim como, debates realizados sob a orientação da professora Elizandra. Os alunos tiveram tempo para revisar o trabalho e estarão sendo avaliados pelo que conseguiram pesquisar e produzir.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
TEMA: O IMPÉRIO BIZANTINO
Texto1
Alunos(as) responsáveis pelo resumo: Flávia Souza, Raíssa Mendes, Antônio Oliveira, Amanda Medeiros, Larissa Azevedo, Marcus Vinícius, Arthur dos Santos.
Bizâncio era uma cidade que ficava entre o Oriente e o Ocidente, entre o Mar Negro e o Mediterrâneo. Ficava na área que separa a Ásia da Europa sendo assim, passagem obrigatória entre os dois continentes. Cidade portuária que tinha grande importância militar em razão de possuir saída para o mar de dois lados.
Por causa de sua localização, Bizâncio teve uma enorme importância econômica e militar. O governo tinha a intenção de buscar estabelecer o domínio administrativo tentando dominar o Oriente. Constantino tomou a decisão de tornar Bizâncio em capital do Império, construindo vários monumentos de adoração como templos, etc. Em homenagem ao imperador a cidade passou a se chamar Constantinopla.
Após a morte do sucessor de Constantino, Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido em uma região ocidental com sede em Roma e outra oriental sediada em Constantinopla. Cada uma das regiões ficara sob o governo dos filhos do imperador: Honório imperador do Ocidente e Arcádio imperador do Oriente.
Vale destacar ainda sobre o governo de Constantino, a conversão deste ao cristianismo. Religião criada na Palestina, no século I d. C. que passou a ocupar um importante papel na História do Império Romano, uma vez que rapidamente foi difundida entre a população que via no Cristo a esperança de uma vida melhor. Esta religião foi incorporada como religião oficial do Império Romano durante o governo de Constantino e de Teodósio. Atitude que visou buscar nos fiéis e no poder da Igreja aliados ao Império que já sofria com a crise interna,e com ameaças de invasões.
Mas, apesar das estratégias criadas pelos imperadores, na tentativa de evitar o fim do Império, isto não foi possível. A parte ocidental foi completamente tomada e controlada pelos povos bárbaros. De acordo com historiadores europeus o marco histórico desse acontecimento foi de 476 d.c, quando Odorado chefe dos herulos comandou a tomada de Roma. Contudo, o Império Romano do Oriente permaneceu firme e poderoso dando origem a uma civilização cristã de idioma grego e com uma cultura muito peculiar que ficou conhecida como civilização bizantina.
O mais destacado governante de Bizâncio foi Justiniano que reinou de 527 a 565. Justiniano tentou reunir as duas metades do antigo Império Romano mas, não teve sucesso pois a porção ocidental já estava muito abalada por causa das invasões dos povos "bárbaros".
Na época de Justiniano além das conquistas territoriais e de um enorme progresso econômico que beneficiou principalmente uma elite de grandes proprietários, foram atualizadas também as antigas leis romanas. Isso gerou a elaboração do código Justiniano, ou o "corpo de leis civis”, conhecido na Idade Média como o: Corpus Juris Civilis. Por uso desse código, foram preservadas muitas leis e tradições romanas, que depois serviram de base para o Direito Moderno do Ocidente.
O código Justiniano determinava diversas leis, como por exemplo, que o imperador tinha poderes sem limites da posse da igreja e de imensas construções. O código determinava também que parte dos bens do povo seria de posse da igreja, onde ninguém poderia mexer. Assim, quem não tinha posse acabava marginalizado, excluído e era obrigado a pagar diversos tributos que eram passados de forma hereditária.
Outro feito do Imperador Justiniano foi a restauração do templo da igreja de Santa Sofia. Monumento que possui uma arquitetura fantástica e que serve de exemplo para algumas construções hoje em dia.
Embora o Império tivesse passado por momentos de riquezas e conquistas, havia uma parcela significativa da população insatisfeita pela grande quantidade de impostos que pagavam ao governo. Esta situação resultou em uma rebelião ocorrida em Constantinopla, no ano de 532, revolta chamada de “Levante de Nika”, pois os manifestantes gritavam "vitória". Nika, quer dizer vitória.
Após Justiniano, poucos foram os imperadores que conseguiram manter as fronteiras do império Bizantino. Com a sua morte foram ocorrendo várias invasões estrangeiras que aliado as dificuldades econômicas, significou uma grave crise interna. Situação que foi intensificada com a invasão e conquistas dos Árabes na região.
Texto2
Alunos(as) responsáveis pelo resumo: Luiza Abdalla, Maria Elisa Fonseca, Maria Eduarda Lomba, Tabatha Lamy, Bruna Fernandes, Felipe Sampaio, Hugo Freitas.
O Império Romano era muito grande e estava localizado nos continentes europeu e asiático e tinha como sua capital, Roma.
Em 330, a cidade de Bizâncio começou a se destacar na economia devido a sua localização, então, Constantino, que era o Imperador na época resolveu transformar Bizâncio na capital do Império Romano e mudou o nome da cidade para Constantinopla em sua homenagem.
Depois, em 395 o Império romano foi dividido em uma região ocidental, com a sede em Roma, e outra oriental. O Império do Oriente ficou conhecido como Império Bizantino.
O Império Bizantino, ou Império do Oriente, tinha como capital Constantinopla (Bizâncio), que hoje é Istambul, na Turquia. Bizâncio estava localizada entre os continentes Europeu e Asiático e entre os mares Negro e Mediterrâneo. Por isso, o comércio marítimo era muito intenso e forte, como o comércio de dentro da cidade, sendo passagem quase obrigatória entre os dois continentes. Era cidade portuária e de grande importância militar.
Quando houve a divisão, o cristianismo ganhou força no Império Bizantino, porque foi tolerada a religião no império, pois ela acabou relacionando-se com a política. O cristianismo também se dividiu em duas igrejas, a do Ocidente e a do Oriente.
A Igreja do Oriente ficou conhecida como Ortodoxa, que não acreditava em imagens, não concordava com suas adorações e acreditava que Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, era um só Deus. Além disso, ela aboliu os poderes do Papa, tornando o Imperador um líder político e religioso. Já a igreja do Ocidente ficou conhecida como Igreja Católica Apostólica Romana, que concordava em adoração de imagens, acreditava que Deus Pai, Filho e Espírito Santo eram seres diferentes e tinham como líder religioso o Papa. Ambas igrejas eram monoteístas, pois acreditavam em um único deus. Porém na igreja do Ocidente, Deus era visto na forma de três pessoas, formando a Santíssima Trindade, ou seja, Pai, Filho e o Espírito Santo.
Após a divisão entre Império Romano do Oriente e do ocidente, um dos imperadores que se destacou no Oriente foi Justiniano. Ele através de conquistas territoriais tentou reunificar o Império Romano, porém não obteve sucesso, pois a parte do Ocidente já estava dominada pelos povos bárbaros.
A seguir, Justiniano criou um código de leis escritas – O Código Justiniano, que serviram para manter a ordem e organização do Império. Essas leis interferiram também na religião, pois elas modificaram o culto e as práticas cristãs daquela região. Nesse Código estava ainda revelada a associação do controle da igreja com o poder do Imperador. Sua importância segue até aos dias atuais já que se tornou base para as nossas leis.
O Império Bizantino, então, cresceu muito, pois Justiniano também conquistou territórios. Com isso, cresceu também a população, as revoltas e invasões e, para ter um melhor controle, o Imperador teve que aumentar o exército. Para sustentá-lo, tiveram que aumentar os impostos, causando revoltas da população, desestruturando o Império e causando crises internas.
Diante disso, os povos invasores aproveitaram para tentar novas conquistas. Dentre as invasões o Império Bizantino foi dominado pelos povos Árabes, que começaram dominando pequenas áreas até conseguirem todo Império. Eles deixaram a população com sua cultura, porém eles não podiam pregar nem divulgar sua religião, tinham de aprender a língua dos Árabes, participar de suas cerimônias religiosas e servir aos líderes. Assim, a região antes dominada pelo Império Bizantino passou a fazer parte do chamado “Mundo Árabe”.
Alunos(as) responsáveis pelo resumo: Flávia Souza, Raíssa Mendes, Antônio Oliveira, Amanda Medeiros, Larissa Azevedo, Marcus Vinícius, Arthur dos Santos.
Bizâncio era uma cidade que ficava entre o Oriente e o Ocidente, entre o Mar Negro e o Mediterrâneo. Ficava na área que separa a Ásia da Europa sendo assim, passagem obrigatória entre os dois continentes. Cidade portuária que tinha grande importância militar em razão de possuir saída para o mar de dois lados.
Por causa de sua localização, Bizâncio teve uma enorme importância econômica e militar. O governo tinha a intenção de buscar estabelecer o domínio administrativo tentando dominar o Oriente. Constantino tomou a decisão de tornar Bizâncio em capital do Império, construindo vários monumentos de adoração como templos, etc. Em homenagem ao imperador a cidade passou a se chamar Constantinopla.
Após a morte do sucessor de Constantino, Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido em uma região ocidental com sede em Roma e outra oriental sediada em Constantinopla. Cada uma das regiões ficara sob o governo dos filhos do imperador: Honório imperador do Ocidente e Arcádio imperador do Oriente.
Vale destacar ainda sobre o governo de Constantino, a conversão deste ao cristianismo. Religião criada na Palestina, no século I d. C. que passou a ocupar um importante papel na História do Império Romano, uma vez que rapidamente foi difundida entre a população que via no Cristo a esperança de uma vida melhor. Esta religião foi incorporada como religião oficial do Império Romano durante o governo de Constantino e de Teodósio. Atitude que visou buscar nos fiéis e no poder da Igreja aliados ao Império que já sofria com a crise interna,e com ameaças de invasões.
Mas, apesar das estratégias criadas pelos imperadores, na tentativa de evitar o fim do Império, isto não foi possível. A parte ocidental foi completamente tomada e controlada pelos povos bárbaros. De acordo com historiadores europeus o marco histórico desse acontecimento foi de 476 d.c, quando Odorado chefe dos herulos comandou a tomada de Roma. Contudo, o Império Romano do Oriente permaneceu firme e poderoso dando origem a uma civilização cristã de idioma grego e com uma cultura muito peculiar que ficou conhecida como civilização bizantina.
O mais destacado governante de Bizâncio foi Justiniano que reinou de 527 a 565. Justiniano tentou reunir as duas metades do antigo Império Romano mas, não teve sucesso pois a porção ocidental já estava muito abalada por causa das invasões dos povos "bárbaros".
Na época de Justiniano além das conquistas territoriais e de um enorme progresso econômico que beneficiou principalmente uma elite de grandes proprietários, foram atualizadas também as antigas leis romanas. Isso gerou a elaboração do código Justiniano, ou o "corpo de leis civis”, conhecido na Idade Média como o: Corpus Juris Civilis. Por uso desse código, foram preservadas muitas leis e tradições romanas, que depois serviram de base para o Direito Moderno do Ocidente.
O código Justiniano determinava diversas leis, como por exemplo, que o imperador tinha poderes sem limites da posse da igreja e de imensas construções. O código determinava também que parte dos bens do povo seria de posse da igreja, onde ninguém poderia mexer. Assim, quem não tinha posse acabava marginalizado, excluído e era obrigado a pagar diversos tributos que eram passados de forma hereditária.
Outro feito do Imperador Justiniano foi a restauração do templo da igreja de Santa Sofia. Monumento que possui uma arquitetura fantástica e que serve de exemplo para algumas construções hoje em dia.
Embora o Império tivesse passado por momentos de riquezas e conquistas, havia uma parcela significativa da população insatisfeita pela grande quantidade de impostos que pagavam ao governo. Esta situação resultou em uma rebelião ocorrida em Constantinopla, no ano de 532, revolta chamada de “Levante de Nika”, pois os manifestantes gritavam "vitória". Nika, quer dizer vitória.
Após Justiniano, poucos foram os imperadores que conseguiram manter as fronteiras do império Bizantino. Com a sua morte foram ocorrendo várias invasões estrangeiras que aliado as dificuldades econômicas, significou uma grave crise interna. Situação que foi intensificada com a invasão e conquistas dos Árabes na região.
Texto2
Alunos(as) responsáveis pelo resumo: Luiza Abdalla, Maria Elisa Fonseca, Maria Eduarda Lomba, Tabatha Lamy, Bruna Fernandes, Felipe Sampaio, Hugo Freitas.
O Império Romano era muito grande e estava localizado nos continentes europeu e asiático e tinha como sua capital, Roma.
Em 330, a cidade de Bizâncio começou a se destacar na economia devido a sua localização, então, Constantino, que era o Imperador na época resolveu transformar Bizâncio na capital do Império Romano e mudou o nome da cidade para Constantinopla em sua homenagem.
Depois, em 395 o Império romano foi dividido em uma região ocidental, com a sede em Roma, e outra oriental. O Império do Oriente ficou conhecido como Império Bizantino.
O Império Bizantino, ou Império do Oriente, tinha como capital Constantinopla (Bizâncio), que hoje é Istambul, na Turquia. Bizâncio estava localizada entre os continentes Europeu e Asiático e entre os mares Negro e Mediterrâneo. Por isso, o comércio marítimo era muito intenso e forte, como o comércio de dentro da cidade, sendo passagem quase obrigatória entre os dois continentes. Era cidade portuária e de grande importância militar.
Quando houve a divisão, o cristianismo ganhou força no Império Bizantino, porque foi tolerada a religião no império, pois ela acabou relacionando-se com a política. O cristianismo também se dividiu em duas igrejas, a do Ocidente e a do Oriente.
A Igreja do Oriente ficou conhecida como Ortodoxa, que não acreditava em imagens, não concordava com suas adorações e acreditava que Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, era um só Deus. Além disso, ela aboliu os poderes do Papa, tornando o Imperador um líder político e religioso. Já a igreja do Ocidente ficou conhecida como Igreja Católica Apostólica Romana, que concordava em adoração de imagens, acreditava que Deus Pai, Filho e Espírito Santo eram seres diferentes e tinham como líder religioso o Papa. Ambas igrejas eram monoteístas, pois acreditavam em um único deus. Porém na igreja do Ocidente, Deus era visto na forma de três pessoas, formando a Santíssima Trindade, ou seja, Pai, Filho e o Espírito Santo.
Após a divisão entre Império Romano do Oriente e do ocidente, um dos imperadores que se destacou no Oriente foi Justiniano. Ele através de conquistas territoriais tentou reunificar o Império Romano, porém não obteve sucesso, pois a parte do Ocidente já estava dominada pelos povos bárbaros.
A seguir, Justiniano criou um código de leis escritas – O Código Justiniano, que serviram para manter a ordem e organização do Império. Essas leis interferiram também na religião, pois elas modificaram o culto e as práticas cristãs daquela região. Nesse Código estava ainda revelada a associação do controle da igreja com o poder do Imperador. Sua importância segue até aos dias atuais já que se tornou base para as nossas leis.
O Império Bizantino, então, cresceu muito, pois Justiniano também conquistou territórios. Com isso, cresceu também a população, as revoltas e invasões e, para ter um melhor controle, o Imperador teve que aumentar o exército. Para sustentá-lo, tiveram que aumentar os impostos, causando revoltas da população, desestruturando o Império e causando crises internas.
Diante disso, os povos invasores aproveitaram para tentar novas conquistas. Dentre as invasões o Império Bizantino foi dominado pelos povos Árabes, que começaram dominando pequenas áreas até conseguirem todo Império. Eles deixaram a população com sua cultura, porém eles não podiam pregar nem divulgar sua religião, tinham de aprender a língua dos Árabes, participar de suas cerimônias religiosas e servir aos líderes. Assim, a região antes dominada pelo Império Bizantino passou a fazer parte do chamado “Mundo Árabe”.
TEMA: O MUNDO ÁRABE
Texto 1
Alunos(as) responsáveis pelo resumo: Luiz Scheffer, Maria Antônia Campos, David Policiano, Leandro Abib, Matheus Ferreira, Guilherme Cavalieri, Débora Emília.
O Império Árabe teve sua formação a partir da origem do islamismo, religião fundada pelo profeta Maomé. Antes disso, a Arábia era composta por povos semitas que, até o século VII, viviam em diferentes tribos. Apesar de falarem a mesma língua, estes povos possuíam diferentes estilos de vida e de crenças.
Os beduínos eram nômades e levavam uma vida difícil no deserto, utilizando como meio de sobrevivência o camelo, animal do qual retiravam seu alimento (leite e carne) e vestimentas (feitas com o pêlo). Com suas caravanas, praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da região. Já as tribos coraixitas, habitavam a região litorânea e viviam do comércio fixo.
Maomé, personagem célebre do islamismo, principal religião do Mundo Árabe, apesar de ser de origem coraixita viveu muito tempo entre os beduínos, conhecendo de perto a pobreza. Ficou órfão aos 6 anos de idade e foi criado por um tio. Casou-se com uma viúva rica e então viajou por todo o Oriente com sua caravana o que o permitiu conhecer o judaísmo e o cristianismo, religiões monoteístas que o inspiraram a fundar o Islamismo.
Dizendo ser o representante de Alá na Terra, o Deus do universo, Maomé estruturou as regras de uma nova religião monoteísta – o Islamismo. Dentre suas pregações, proibia cultos politeístas e pregava a igualdade entre as pessoas. O que resultou na realização de saques as tribos vizinhas e às caravanas que passavam pelo deserto. Para justificar os ataques, afirmava que a luta contra os infiéis tratava-se de uma “guerra santa”. Aqueles que morressem em prol da fé mulçumana seriam considerados mártir e conseguiriam como recompensa a salvação eterna no paraíso. Essa valorização da morte por meio da “guerra santa” resultou em um grande número de pessoa dispostas a lutar em nome de Alá. Já a garantia de obter bens através dos saques contribuiu para a disseminação rápida desta religião entra as tribos pobres
O Islamismo foi fundamental para a unificação do povo árabe. Porém, foi após a morte do profeta Maomé, em 632, que a Arábia foi unificada. A partir desta união, impulsionada pela doutrina religiosa islamita, foi iniciada a expansão do Império Árabe. Os seguidores do alcorão, livro sagrado, acreditavam que deveriam converter todos ao islamismo através da “Guerra Santa”. Firmes nesta crença, eles expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica, espalhando sua cultura pela região da Espanha e Portugal.
Em 732, foram vencidos pelos francos, que barraram a expansão deste povo pelo norte da Europa. Aos poucos, novas dinastias foram surgindo e o império foi perdendo grande parte de seu poder e força.
Os árabes influenciaram o mundo com sua cultura, passando conhecimentos tais como aritmética, arquitetura, medicina, agricultura, astronomia, filosofia e literatura.
Texto 2
Alunos(as) responsáveis pelo resumo: Melissa de Paula Barros, Fabrícia Barbosa Mariano, Laura de Moraes Rego, Víctor Sixel Silva, Eduardo Lisboa Mazzei, Daniel Belinni, Felipe Lovisi, Hanael Pizziollo.
Origem dos povos Árabes
Os árabes são povos que habitam, atualmente e principalmente, o Oriente Médio e o norte da África. O significado da palavra “árabe” é “claro”.
De acordo com os judeus, Abraão foi escolhido para ser pai de um grande povo (o povo Hebreu, ou Judeu). Abraão, que era um homem idoso, não tinha filhos e era casado com Sara, que era uma mulher impossibilitada de ter filhos.
Mas ele teve um filho com sua escrava chamada Agar. Esse filho recebeu o nome de Ismael. Mais tarde, Sara engravidou (o que consideram um milagre de Deus) e o filho se chamou Isaac. Sendo filho legítimo de Abraão, Isaac passou a ser o mais querido pelo pai.
Com inveja Ismael teria feito um plano para matar o irmão. Abraão descobrindo isso expulsou Ismael e Agar de sua casa, os deixando no deserto, que acabou dando origem aos árabes.
Religião
A principal religião árabe é o Islã, mais conhecida como Muçulmana, que crê em Alá, um deus único que criou todas as coisas do universo. E ele teve um profeta, chamado Maomé (ou Muhammad, na língua árabe) que foi o criador do Islamismo.
Quem foi Maomé?
Foi o profeta de Alá. Nasceu em uma tribo coraixita, em 570 a. C. Não se sabe muito sobre sua infância, só se sabe que virou órfão aos seis anos de idade, indo morar com o tio numa tribo beduína.
Já adulto se casou com uma viúva rica, chamada Cadja. Por não passar mais dificuldades econômicas, passou a viajar, conhecendo de perto o judaísmo, uma religião monoteísta.
Aos quarenta anos, teve uma visão do anjo Gabriel, que havia lhe dito para anunciar a existência de Alá ao mundo, então começou a pregar uma nova religião chamada Islã. Para pregar melhor essa religião, Maomé se mudou para Meca, cidade muito importante para a religião e econômica da Arábia.
Por negar o politeísmo, que alimentava o comercio de Meca, foi perseguido e expulso por comerciantes locais. Indo para Yatreb, que passou a se chamar Medina.
Nessa época, os beduínos tornaram-se base do poder islâmico, iam guerrear e até mesmo furtar as caravanas que passavam pela península arábica, para ajudar o seu povo e o seu líder.
Depois de varias tentativas, Maomé conseguiu invadir Meca e tomar o poder tanto político como religioso, fazendo acontecer a unificação religiosa e política da Arábia. Fazendo todos os árabes acreditarem em apenas um deus, Alá.
A divisão do Islamismo
Após a morte de Maomé, o islamismo começou a se dividir em seitas religiosas divergentes. Dessas as mais importantes foram sunitas e a xiita. As xiitas foram às pessoas que acreditavam que o chefe político-religioso devia ser um descendente de Maomé e que a única fonte de ensinamento religioso deveria ser o Alcorão. Já o grupo dos sunitas defendia que o chefe político-religioso, deveria ser eleito pelos fiéis e que também a doutrina islâmica, apresentada pelo alcorão poderia ser complementada pelo Sunna.
Formação do Império Árabe
Foi após a morte do profeta, em 632, que a Arábia foi unificada. A partir desta união, impulsionada pela doutrina religiosa islamita, foi iniciada a expansão do Império Árabe. Os seguidores do alcorão, livro sagrado, acreditavam que deveriam converter todos ao islamismo através da Guerra Santa. Firmes nesta crença, eles expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica, espalhando sua cultura pela região da Espanha e Portugal.
Fim do Império
A partir do século IX, o Império Árabe passou por um momento de desintegração, com a origem de vários califados. Isso aconteceu por causa da disputa interna de poder, das grandes pressões feitas pelos cristãos e dos ataques turcos. Até que no final da Idade Média, o grande Império Árabe foi destruído pelos turcos e cristãos.
Alunos(as) responsáveis pelo resumo: Luiz Scheffer, Maria Antônia Campos, David Policiano, Leandro Abib, Matheus Ferreira, Guilherme Cavalieri, Débora Emília.
O Império Árabe teve sua formação a partir da origem do islamismo, religião fundada pelo profeta Maomé. Antes disso, a Arábia era composta por povos semitas que, até o século VII, viviam em diferentes tribos. Apesar de falarem a mesma língua, estes povos possuíam diferentes estilos de vida e de crenças.
Os beduínos eram nômades e levavam uma vida difícil no deserto, utilizando como meio de sobrevivência o camelo, animal do qual retiravam seu alimento (leite e carne) e vestimentas (feitas com o pêlo). Com suas caravanas, praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da região. Já as tribos coraixitas, habitavam a região litorânea e viviam do comércio fixo.
Maomé, personagem célebre do islamismo, principal religião do Mundo Árabe, apesar de ser de origem coraixita viveu muito tempo entre os beduínos, conhecendo de perto a pobreza. Ficou órfão aos 6 anos de idade e foi criado por um tio. Casou-se com uma viúva rica e então viajou por todo o Oriente com sua caravana o que o permitiu conhecer o judaísmo e o cristianismo, religiões monoteístas que o inspiraram a fundar o Islamismo.
Dizendo ser o representante de Alá na Terra, o Deus do universo, Maomé estruturou as regras de uma nova religião monoteísta – o Islamismo. Dentre suas pregações, proibia cultos politeístas e pregava a igualdade entre as pessoas. O que resultou na realização de saques as tribos vizinhas e às caravanas que passavam pelo deserto. Para justificar os ataques, afirmava que a luta contra os infiéis tratava-se de uma “guerra santa”. Aqueles que morressem em prol da fé mulçumana seriam considerados mártir e conseguiriam como recompensa a salvação eterna no paraíso. Essa valorização da morte por meio da “guerra santa” resultou em um grande número de pessoa dispostas a lutar em nome de Alá. Já a garantia de obter bens através dos saques contribuiu para a disseminação rápida desta religião entra as tribos pobres
O Islamismo foi fundamental para a unificação do povo árabe. Porém, foi após a morte do profeta Maomé, em 632, que a Arábia foi unificada. A partir desta união, impulsionada pela doutrina religiosa islamita, foi iniciada a expansão do Império Árabe. Os seguidores do alcorão, livro sagrado, acreditavam que deveriam converter todos ao islamismo através da “Guerra Santa”. Firmes nesta crença, eles expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica, espalhando sua cultura pela região da Espanha e Portugal.
Em 732, foram vencidos pelos francos, que barraram a expansão deste povo pelo norte da Europa. Aos poucos, novas dinastias foram surgindo e o império foi perdendo grande parte de seu poder e força.
Os árabes influenciaram o mundo com sua cultura, passando conhecimentos tais como aritmética, arquitetura, medicina, agricultura, astronomia, filosofia e literatura.
Texto 2
Alunos(as) responsáveis pelo resumo: Melissa de Paula Barros, Fabrícia Barbosa Mariano, Laura de Moraes Rego, Víctor Sixel Silva, Eduardo Lisboa Mazzei, Daniel Belinni, Felipe Lovisi, Hanael Pizziollo.
Origem dos povos Árabes
Os árabes são povos que habitam, atualmente e principalmente, o Oriente Médio e o norte da África. O significado da palavra “árabe” é “claro”.
De acordo com os judeus, Abraão foi escolhido para ser pai de um grande povo (o povo Hebreu, ou Judeu). Abraão, que era um homem idoso, não tinha filhos e era casado com Sara, que era uma mulher impossibilitada de ter filhos.
Mas ele teve um filho com sua escrava chamada Agar. Esse filho recebeu o nome de Ismael. Mais tarde, Sara engravidou (o que consideram um milagre de Deus) e o filho se chamou Isaac. Sendo filho legítimo de Abraão, Isaac passou a ser o mais querido pelo pai.
Com inveja Ismael teria feito um plano para matar o irmão. Abraão descobrindo isso expulsou Ismael e Agar de sua casa, os deixando no deserto, que acabou dando origem aos árabes.
Religião
A principal religião árabe é o Islã, mais conhecida como Muçulmana, que crê em Alá, um deus único que criou todas as coisas do universo. E ele teve um profeta, chamado Maomé (ou Muhammad, na língua árabe) que foi o criador do Islamismo.
Quem foi Maomé?
Foi o profeta de Alá. Nasceu em uma tribo coraixita, em 570 a. C. Não se sabe muito sobre sua infância, só se sabe que virou órfão aos seis anos de idade, indo morar com o tio numa tribo beduína.
Já adulto se casou com uma viúva rica, chamada Cadja. Por não passar mais dificuldades econômicas, passou a viajar, conhecendo de perto o judaísmo, uma religião monoteísta.
Aos quarenta anos, teve uma visão do anjo Gabriel, que havia lhe dito para anunciar a existência de Alá ao mundo, então começou a pregar uma nova religião chamada Islã. Para pregar melhor essa religião, Maomé se mudou para Meca, cidade muito importante para a religião e econômica da Arábia.
Por negar o politeísmo, que alimentava o comercio de Meca, foi perseguido e expulso por comerciantes locais. Indo para Yatreb, que passou a se chamar Medina.
Nessa época, os beduínos tornaram-se base do poder islâmico, iam guerrear e até mesmo furtar as caravanas que passavam pela península arábica, para ajudar o seu povo e o seu líder.
Depois de varias tentativas, Maomé conseguiu invadir Meca e tomar o poder tanto político como religioso, fazendo acontecer a unificação religiosa e política da Arábia. Fazendo todos os árabes acreditarem em apenas um deus, Alá.
A divisão do Islamismo
Após a morte de Maomé, o islamismo começou a se dividir em seitas religiosas divergentes. Dessas as mais importantes foram sunitas e a xiita. As xiitas foram às pessoas que acreditavam que o chefe político-religioso devia ser um descendente de Maomé e que a única fonte de ensinamento religioso deveria ser o Alcorão. Já o grupo dos sunitas defendia que o chefe político-religioso, deveria ser eleito pelos fiéis e que também a doutrina islâmica, apresentada pelo alcorão poderia ser complementada pelo Sunna.
Formação do Império Árabe
Foi após a morte do profeta, em 632, que a Arábia foi unificada. A partir desta união, impulsionada pela doutrina religiosa islamita, foi iniciada a expansão do Império Árabe. Os seguidores do alcorão, livro sagrado, acreditavam que deveriam converter todos ao islamismo através da Guerra Santa. Firmes nesta crença, eles expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica, espalhando sua cultura pela região da Espanha e Portugal.
Fim do Império
A partir do século IX, o Império Árabe passou por um momento de desintegração, com a origem de vários califados. Isso aconteceu por causa da disputa interna de poder, das grandes pressões feitas pelos cristãos e dos ataques turcos. Até que no final da Idade Média, o grande Império Árabe foi destruído pelos turcos e cristãos.
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